A data de hoje gerou uma expectativa enorme entre os/as
servidores/as municipais de Bayeux e o Comando de Greve. Esperava-se que a
prefeitura de Bayeux, através de seus representantes, apresentasse na reunião
com o Comando de Greve, uma contraproposta para ser avaliada pelos
representantes da categoria, em primeiro plano, e depois, na Assembleia desta
quarta-feira, 21 de maio do corrente ano. Afinal, já são 36 dias de greve e não
apenas os/as servidores/as municipais esperam por uma solução ao impasse gerado
há mais de um mês, mas toda a população de Bayeux espera por isso, já que é a
parte mais afetada pela continuidade da greve.
Vale salientar que, nestes 36 dias de greve, ocorreram
apenas 2 reuniões de negociação. A primeira, se deu no dia 22 de abril passado,
aonde a prefeitura não apresentou nenhuma contraproposta, mesmo com o Comando
de Greve ter dado a esta um prazo de 24h para fazer isso e protocolar no dia
seguinte, até às 16h, coisa que não ocorreu.
Depois de quase um mês após esta reunião, a prefeitura
decidiu reabrir as negociações, respondendo a uma solicitação feita pelo
sindicato, através de ofício, que se realizasse uma nova rodada de negociação.
Esta foi marcada para o dia de hoje, 20/05, a partir das 10h, no Centro
Administrativo Municipal.
De início, já havia um problema na mesa. O prefeito
Expedito Pereira não estava presente, muito embora tenhamos feito tal pedido no
oficio enviado ao gabinete do Prefeito. Além disso, haviam representantes de
outras entidades presentes, como Sindicatos dos Enfermeiros e também dos
Odontólogos, além do presidente do COREN/PB. Estes/as companheiros/as foram
impedidos de entrar na reunião pelos representantes de Expedito. Mesmo a
contragosto, decidimos aceitar esta condição da prefeitura, porque nosso
objetivo ali era negociar um acordo para o fim da greve. Queríamos ter acesso a
uma contraproposta da prefeitura para apreciarmos em reunião do Comando de Greve
e depois na Assembleia desta quarta, 21/05. Já tínhamos claro nesta ocasião que
a prefeitura se aproveitaria de qualquer situação para encerrar a reunião e
sair pela cidade afirmando que não houve solução para a greve por conta da
intransigência do sindicato.
Desde o início da reunião, os representantes do prefeito
em vez de apresentarem uma contraproposta ao Comando de Greve, começaram a mais
uma vez querer nos enrolar para, assim, tentarem inviabilizar a reunião.
Sugeriram, de início, que não aceitariam nenhuma gravação, seja de imagem ou
áudio, no que concordamos. No decorrer da reunião, uma das companheiras do
Comando de Greve estava desligando o seu celular, quando um dos advogados da
prefeitura aproveitou-se disso para dizer que estavam gravando. Com isso, o
secretário Álvaro Vasconcelos, de forma autoritária, afirmou aos gritos que a
reunião estava encerrada. Apesar de todas as ponderações, os representantes da
prefeitura se mantiveram irredutíveis, sem apresentar nenhuma contraproposta,
nem ao menos escrita, como afirmamos desde a primeira mesa de negociação, no
dia 22/04.
É preciso que todos/as os/as servidores/as municipais de
Bayeux atentem para o seguinte fato: o
prefeito CASSADO Expedito Pereira não quer negociar com a categoria, não tem
contraproposta a apresentar e fica arrumando pretextos oportunistas para tentar
acabar com nosso movimento pelo cansaço, que é reconhecido pela justiça como
LEGAL. Não podemos, neste momento, ceder às pressões e intimidações de
diretores/as de unidades, ameaçando a categoria de corte de ponto e de
salários. É hora de todos nós nos unirmos em torno da nossa GREVE LEGAL e
obrigar Expedito Pereira e sua tropa de choque a apresentar uma contraproposta
aos/às servidores/as municipais de Bayeux.
A
GREVE CONTINUA, EXPEDITO A CULPA É SUA!!!
ATÉ
À VITÓRIA!!!
Bayeux, maio de
2014.
SINDICATO DOS
TRABALHADORES MUNICIPAIS DE BAYEUX
Gestão Resistência,
Luta e Participação
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