sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Movimento "Grito da |Liberdade" promove ato em frente ao Hospital Materno Infantil, exige a reabertura do PA do hospital e Expedito recebe lideranças em seu gabinete sem dar nenhuma definição sobre o caso

Na manhã do dia 01 de novembro de 2013, várias entidades organizadoras do Movimento "Grito da Liberdade" (SINTRAMB, Movimento Bayeux em Ação, Associação de Moradores do Jd. Aeroporto, Associação de Moradores do Rio do Meio, Associação de Ciclistas de Bayeux, ANEL) realizaram, em frente ao Hospital Materno Infantil, um ato de protesto pelo fechamento do Pronto Atendimento (PA) da respectiva unidade de saúde, causando sérios transtornos ao povo de nossa cidade, já que desde o dia 15 de outubro, qualquer habitante de Bayeux que necessitar de serviços de urgência e emergência deverá procurar atendimento nas cidades vizinhas de Sta. Rita e João Pessoa
Muitos populares, pessoas do povo, que PRECISAM do atendimento na rede pública de saúde no município, estavam presentes ao ato, manifestando sua indignação com o caos da saúde municipal e com o prefeito, que não consegue resolver o problema, apesar de ser médico. Além disso, essas pessoas também se colocaram favoráveis ao movimento organizado pelas entidades acima citadas.
Do Materno Infantil, o movimento seguiu até à Prefeitura, onde foi recebido pelo prefeito Expedito Pereira, pelo procurador Ricardo Sérvulo e demais assessores. No início da reunião, o presidente do SINTRAMB, Antonio Radical, expôs a todos a finalidade do movimento, relatando os vários problemas da saúde de Bayeux e destacando que as entidades ali presentes querem uma definição do prefeito sobre a reabertura do PA. Em seguida, falaram todos os representantes das entidades. Na ocasião, o coordenador do Movimento Bayeux em Ação, Leo Micena, apresentou ao prefeito algumas propostas formuladas pelas entidades no sentido de resolver o grave problema do fechamento do PA do Materno Infantil.
Após todos se pronunciarem, o prefeito iniciou sua fala, destacando que o caos na saúde, segundo ele, teve início com o fechamento do Hospital São Domingos, em 2004. Expedito também destacou a série de fiscalizações feitas pelo Ministério Público na sua atual gestão, deixando no ar um certo desconforto com esta situação, como também buscando colocar uma interrogação sobre estas ações do MP, porque estariam ocorrendo agora e não antes. 
Já perto do final de sua fala, Expedito apresentou duas alternativas à situação: 1º) a construção da UPA que, segundo ele, só estará concluída dentro de 1 ano; 2º) para nós, da direção do SINTRAMB, ficou bastante claro que Expedito Pereira tem o objetivo de implantar a terceirização na saúde de Bayeux, da mesma forma que Ricardo Coutinho fez no Hospital de Trauma de João Pessoa. Ele deixou isso muito claro na reunião quando afirmou, em alto e bom som, que está em estudo uma parceria com a Cruz Vermelha, que administra o Trauma.
Antes que pudéssemos responder a essas duas questões, o prefeito Expedito Pereira, sem nenhuma justificativa, partiu para um ataque verbal gratuito aos servidores municipais de Bayeux, taxando os servidores concursados de "descomprometidos" com o serviço público. Com a fala do prefeito, o SINTRAMB reagiu à altura e como este não se retratou perante a reunião, esta foi encerrada antes do previsto.
Após o fim da reunião, as entidades organizadoras do Movimento "Grito da Liberdade" decidira se reunir nos próximos dias para avaliar o dia de hoje e dar continuidade às ações.

SINDICATO DOS TRABALHADORES MUNICIPAIS DE BAYEUX
Gestão Resistência, Luta e Participação

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