sábado, 5 de maio de 2012

Central reúne 2.000 na avenida Paulista no Dia do Trabalho

No dia 1º de Maio, dia do Trabalhador, a CSP Conlutas - Central Sindical e Popular -, central a qual o SINTRAMB é filiado, realizou uma manifestação nacional em São Paulo, na Av. Paulista (coração financeiro do Brasil), que reuniu cerca de 2000 trabalhadores/as de todo o país, de várias categorias e com representações de trabalhadores internacionais. Todos/as estiveram presentes ao I Congresso Nacional da CSP Conlutas, que ocorreu entre 27 a 30 de abril, em Sumaré/SP.
Na matéria que estamos disponibilizando abaixo, transposta da Folha online, está explicitada a principal diferença entre a CSP Conlutas e as demais centrais sindicais de nosso país, como CUT, CTB, Força Sindical. O ato do 1º de Maio da CSP Conlutas, como bem retrata a matéria da Folha, "diferente do Primeiro de Maio de outras centrais sindicais, a manifestação na Paulista não foi patrocinada por empresas ou governos".
Confiram abaixo, na íntegra, a matéria da Folha online.



                      1º de Maio da CSP Conlutas na Av. Paulista 




Central reúne 2.000 na avenida Paulista no Dia do Trabalho

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DE SÃO PAULO




No Dia do Trabalho, comemorado nesta terça-feira (1º), a CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) reuniu mais de 2.000 pessoas na avenida Paulista, em São Paulo, segundo os organizadores do ato.
A concentração ocorreu no vão livre do Masp, às 9h. Após a realização de um ato político, os manifestantes desceram a rua da Consolação até a igreja, onde finalizaram o evento.
Participaram do ato uma delegação de trabalhadores da hidrelétrica de Belo Monte e uma de trabalhadores do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), ambos em greve.
Além dessas, estavam metalúrgicos de São José do Campos, trabalhadores rurais de Brasiléia e Xapuri (AC), bancários do Rio Grande do Norte, professores e representações quilombolas de diversos Estados, metroviários de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, servidores públicos federais, estaduais e municipais, operários da construção pesada de Suape (PE), estudantes, rodoviários de Fortaleza (CE), movimentos populares de São Paulo e do Pinheirinho, entre outros.
DELEGAÇÃO INTERNACIONAL
O evento também contou com a presença de uma delegação internacional, com representantes de organizações de trabalhadores países como Egito, França, Itália, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Senegal, Benin, África do Sul, EUA, Canadá, Costa Rica, Haiti, México, Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai.
A atividade foi encerrada pela presidente do Sindicato Independente dos Trabalhadores de Giza, membro do comitê de direção da Federação dos sindicatos independentes do Egito, Fatma Ramadan, que saudou os trabalhadores do Brasil e ressaltou o perfil classista e internacionalista da central.
"Lá no Egito também sofremos com as demissões em massa e as terceirizações que retiram direitos. O capitalismo quer que paguemos a conta da crise. A revolução no Egito deve se espalhar pelo mundo para combater esses ataques", disse.
Diferente do Primeiro de Maio de outras centrais sindicais, a manifestação na Paulista não foi patrocinada por empresas ou governos. 

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